A descrição do vídeo que circula esta semana nas redes sociais é taxativa: “Olha porque os americanos pararam de comprar de carne do Brasil. Essa é a qualidade JBS”, diz o texto.
Quando o internauta aperta o play para ver o conteúdo, se depara com uma inspeção na parte dianteira da carcaça de um boi. Depois de retirar cuidadosamente a parte que estaria comprometida por um abcesso vacinal, ou seja, uma inflamação purulenta por conta de problemas na vacinação da febre aftosa, o fiscal a leva para uma bandeja e faz a incisão.
A partir desse momento, é preciso ter estômago forte para ver os muitos mililitros de pus amarelo esverdeado que sai do pedaço de carne. Mais parece uma bolha de pus que acabara de estourar.
O interessante é que, conforme o próprio fiscal explica, não é tão simples perceber quando há o problema no boi. É preciso conhecer muito bem a anatomia bovina para perceber os sinais de que há um abcesso.
“Aparentemente é uma carcaça normal, sem problema nenhum. Mas quando a gente vai adentrar, a gente vê o tamanho do problema causado pela reação vacinal. Fica sempre na parte interna, onde a gente não consegue ver”, explica o fiscal que filma a retirada da parte ruim.
“Olha o tamanho do abacaxi que é a inspeção. Isso tudo fica interno na musculatura, o que torna praticamente impossível a percepção. Se a gente não tiver a dimensão exata do volume, da peça, do dianteiro, isso passa desapercebido aos olhos”, continua ele.
O fiscal então retira toda a parte condenada do boi e leva para uma bandeja. “Olha o tamanho desse abscesso interno. Esse aqui é o trabalho diário do nosso SIF (Serviço de Inspeção Federal) por conta da reação vacinal”, diz ele, pedindo para o funcionário fazer a incisão.
E o pus começa então a sair da carne. “Isso é o que a gente tem. Não é fácil. Não é brincadeira”. O post causou uma certa polêmica, pois brasileiros moradores dos EUA dizem que quem mora no Brasil é privilegiado pelo sabor da carne que consome. “Aqui a carne deles não tem gosto. É horrível. O gado é alimentado com milho e cresce a base de muito hormônio. Quem tem possibilidade de comer uma picanha brasileira é privilegiado”, diz uma internauta.
Especialistas explicam que os abscessos, ou seja, pus na parte dianteira do boi por conta da reação do animal à vacinas, não é algo para se alarmar. O professor da Roberto de Oliveira Roça, da Unesp, avisa que o problema é causado pelo manejo inadequado das vacinas e que normalmente esse abscesso some. Assim, basta esperar um pouco mais para o abate dos animais que passaram pela cobertura vacinal.
Segundo ele, é raro, mas quando o abscesso chega à mesa do consumidor é porque a vacina foi aplicada na região errada, ou seja, no cupim, no contrafilé e até na picanha. O certo é aplicar no pescoço. O problema é que as vezes a boiada passa muito rápido no momento da vacinação. De modo geral, a inspeção brasileira é feita com qualidade.
Quando o internauta aperta o play para ver o conteúdo, se depara com uma inspeção na parte dianteira da carcaça de um boi. Depois de retirar cuidadosamente a parte que estaria comprometida por um abcesso vacinal, ou seja, uma inflamação purulenta por conta de problemas na vacinação da febre aftosa, o fiscal a leva para uma bandeja e faz a incisão.
A partir desse momento, é preciso ter estômago forte para ver os muitos mililitros de pus amarelo esverdeado que sai do pedaço de carne. Mais parece uma bolha de pus que acabara de estourar.
O interessante é que, conforme o próprio fiscal explica, não é tão simples perceber quando há o problema no boi. É preciso conhecer muito bem a anatomia bovina para perceber os sinais de que há um abcesso.
“Aparentemente é uma carcaça normal, sem problema nenhum. Mas quando a gente vai adentrar, a gente vê o tamanho do problema causado pela reação vacinal. Fica sempre na parte interna, onde a gente não consegue ver”, explica o fiscal que filma a retirada da parte ruim.
“Olha o tamanho do abacaxi que é a inspeção. Isso tudo fica interno na musculatura, o que torna praticamente impossível a percepção. Se a gente não tiver a dimensão exata do volume, da peça, do dianteiro, isso passa desapercebido aos olhos”, continua ele.
O fiscal então retira toda a parte condenada do boi e leva para uma bandeja. “Olha o tamanho desse abscesso interno. Esse aqui é o trabalho diário do nosso SIF (Serviço de Inspeção Federal) por conta da reação vacinal”, diz ele, pedindo para o funcionário fazer a incisão.
E o pus começa então a sair da carne. “Isso é o que a gente tem. Não é fácil. Não é brincadeira”. O post causou uma certa polêmica, pois brasileiros moradores dos EUA dizem que quem mora no Brasil é privilegiado pelo sabor da carne que consome. “Aqui a carne deles não tem gosto. É horrível. O gado é alimentado com milho e cresce a base de muito hormônio. Quem tem possibilidade de comer uma picanha brasileira é privilegiado”, diz uma internauta.
Especialistas explicam que os abscessos, ou seja, pus na parte dianteira do boi por conta da reação do animal à vacinas, não é algo para se alarmar. O professor da Roberto de Oliveira Roça, da Unesp, avisa que o problema é causado pelo manejo inadequado das vacinas e que normalmente esse abscesso some. Assim, basta esperar um pouco mais para o abate dos animais que passaram pela cobertura vacinal.
Segundo ele, é raro, mas quando o abscesso chega à mesa do consumidor é porque a vacina foi aplicada na região errada, ou seja, no cupim, no contrafilé e até na picanha. O certo é aplicar no pescoço. O problema é que as vezes a boiada passa muito rápido no momento da vacinação. De modo geral, a inspeção brasileira é feita com qualidade.
Reproduzido por MassapeCeara.Com|Créditos: Portal news365
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