A mãe da menina Fabiane Isadora, de 2 anos, que morreu após ser torturada e estuprada pelo padrasto, ajudou o suspeito a fugir, segundo o delegado Lorenzo Pazolini. Maria Isabel Claudino, de 22 anos, foi presa nesta sexta-feira (2) e alegou ser inocente.
O crime aconteceu no dia 18 de maio, e a menina morreu no dia 19. O padrasto foi preso dias depois do crime, escondido em uma caçamba de lixo, na BR-262, no bairro Marcílio de Noronha, em Viana. Ele confessou a violência. "Não sei por que fiz isso. Eu tinha bebido uma garrafa de uísque. Comprei e bebi. Eu não estava consciente", disse.
De acordo com Pazolini, a polícia comprovou que a mãe foi omissa no caso. "Diversas testemunhas, informantes, pessoas que conheciam a família e profissionais da saúde confirmaram que não havia possibilidade de a mãe não saber o que acontecia dentro de caso. A vítima tem marcas e hematomas anteriores ao dia dos fatos. Diante desse quadro, da prova técnica e dos testemunhos, não havia outro caminho senão o pedido da prisão temporária dessa mãe", disse o delegado.
Ainda segundo o delegado responsável pela investigação, Maria Isabel ajudou Michael a fugir.
"Mesmo tendo sido orientada a não prestar nenhum tipo de informação ao suspeito, ela auxilou no dia dos fatos para que ele fugisse no dia do flagrante. Ela orientou o suspeito a não retornar mais ao hospital, porque, nas palavras dela, a polícia ja estava no caso, e aquilo ia dar problema. Então, efetivamente, ela prestou auxílio para que o suspeito de abusar e matar a própria filha fugisse do local", completou.
Pazolini explicou que ela vai ser indiciada pelos crimes de tortura e estupro de vulnerável, assim como o padrasto.
Mãe alega inocência
Na delegacia, a mãe de Fabiene negou a versão da polícia e disse que não sabia da violência física sofrida pela filha.
“Eu só sei que sou inocente. Só eu sei a dor que estou sentindo por ter perdida a minha filha, eu vou provar tudo. Ele nunca fez nada perto de mim contra ela", disse Maria Isabel.
Crime
Maria Isabel disse que saiu de casa, na quinta-feira (18), para trabalhar às 7h e retornou por volta das 20h. Contou que foi ao quarto para dar um beijo na filha. Ao ver que a criança não se mexia e que havia vômito pela casa, desconfiou do marido. Michael, porém, alegou que a menina havia caído no banho.
O casal levou a menina para o Pronto Atendimento de Alto Lage, em Cariacica. Lá, Fabiane teve três paradas cardíacas. Ao ser avisado de que o estado de saúde da criança era gravíssimo e que era preciso levá-la para o Hospital Infantil, em Vitória, o padrasto desapareceu.
Às 22h, Fabiane deu entrada no hospital e foi entubada. Na manhã de sexta-feira (19), a menina teve uma nova parada cardíaca e morreu às 11h.
O crime aconteceu no dia 18 de maio, e a menina morreu no dia 19. O padrasto foi preso dias depois do crime, escondido em uma caçamba de lixo, na BR-262, no bairro Marcílio de Noronha, em Viana. Ele confessou a violência. "Não sei por que fiz isso. Eu tinha bebido uma garrafa de uísque. Comprei e bebi. Eu não estava consciente", disse.
De acordo com Pazolini, a polícia comprovou que a mãe foi omissa no caso. "Diversas testemunhas, informantes, pessoas que conheciam a família e profissionais da saúde confirmaram que não havia possibilidade de a mãe não saber o que acontecia dentro de caso. A vítima tem marcas e hematomas anteriores ao dia dos fatos. Diante desse quadro, da prova técnica e dos testemunhos, não havia outro caminho senão o pedido da prisão temporária dessa mãe", disse o delegado.
Ainda segundo o delegado responsável pela investigação, Maria Isabel ajudou Michael a fugir.
"Mesmo tendo sido orientada a não prestar nenhum tipo de informação ao suspeito, ela auxilou no dia dos fatos para que ele fugisse no dia do flagrante. Ela orientou o suspeito a não retornar mais ao hospital, porque, nas palavras dela, a polícia ja estava no caso, e aquilo ia dar problema. Então, efetivamente, ela prestou auxílio para que o suspeito de abusar e matar a própria filha fugisse do local", completou.
Pazolini explicou que ela vai ser indiciada pelos crimes de tortura e estupro de vulnerável, assim como o padrasto.
Mãe alega inocência
Na delegacia, a mãe de Fabiene negou a versão da polícia e disse que não sabia da violência física sofrida pela filha.
“Eu só sei que sou inocente. Só eu sei a dor que estou sentindo por ter perdida a minha filha, eu vou provar tudo. Ele nunca fez nada perto de mim contra ela", disse Maria Isabel.
Crime
Maria Isabel disse que saiu de casa, na quinta-feira (18), para trabalhar às 7h e retornou por volta das 20h. Contou que foi ao quarto para dar um beijo na filha. Ao ver que a criança não se mexia e que havia vômito pela casa, desconfiou do marido. Michael, porém, alegou que a menina havia caído no banho.
O casal levou a menina para o Pronto Atendimento de Alto Lage, em Cariacica. Lá, Fabiane teve três paradas cardíacas. Ao ser avisado de que o estado de saúde da criança era gravíssimo e que era preciso levá-la para o Hospital Infantil, em Vitória, o padrasto desapareceu.
Às 22h, Fabiane deu entrada no hospital e foi entubada. Na manhã de sexta-feira (19), a menina teve uma nova parada cardíaca e morreu às 11h.
Reproduzido por MassapeCeara.Com|Créditos: G1
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