O universitário Mateus Ferreira da Silva, de 33 anos, agredido por um policial militar durante uma manifestação no centro de Goiânia, em Goiás, no último dia 28 de abril, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) humanizada, na noite desta segunda-feira, segundo informou a assessoria de imprensa do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde segue internado. O rapaz segue seu tratamento agora na enfermaria da unidade de saúde.
Recuperando-se de uma cirurgia de repação nos ossos, Mateus já respira sem ajuda de aparelhos, está consciente e fala com parentes, amigos e médicos que acompanham a sua recuperação.
Leia o boletim médico sobre o estado de saúde do estudante divulgado nesta terça-feira.
"O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) informa que Mateus Ferreira da Silva, nascido em 6 de abril de 1984, encontra-se estável, consciente, orientado, verbalizando e respirando de forma espontânea. Na noite de ontem, 8 de maio, paciente teve alta médica da (UTI) humanizada do Hugo para um leito da Enfermaria, onde será acompanhando em tratamento conservador pela equipe da Neurocirurgia. Até o momento, não há previsão para novos procedimentos cirúrgicos. Paciente foi admitido no dia 28 de abril e submetido à cirurgia no dia 29 de abril com as equipes da Neurocirurgia e Bucomaxilofacial".
Silva participava de manifestações populares contra as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo federal, em frente a Assembleia Legislativa de Goiás, no Setor Oeste, quando foi agredido pelo policial. No protesto, o PM atingiu o rosto da vítima com tanta força que o cassetete se quebrou. O vídeo que mostra o momento da agressão foi compartilhado em redes sociais.
A Polícia Militar de Goiás já abriu um Inquérito Policial Militar para apurar o caso. O capitão Augusto Sampaio, subcomandante da 37ª Companhia Independente da Polícia Militar, foi afastado das atividades operacionais suspeito pela agressão contra Mateus, mas segue no serviço administrativo.
Com informaçoes extra.globo.com
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