Cemitério do Piauí faz sucesso na internet ao se render aos memes e à linguagem dos jovens

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Quem disse que em tempos de crise não dá para arriscar? Em Teresina, no Piauí, o Cemitério Jardim da Ressurreição conseguiu melhorar seu relacionamento com a população através do humor nas redes sociais. A princípio já é de se causar estranheza a venda de jazigos através das novas mídias, quanto mais lidando com o luto utilizando certa graça?

“Queríamos atingir o público mais jovem, que é quem utiliza as redes sociais. Utilizar memes, a linguagem deles. Fui para um congresso nos Estados Unidos uma vez e eles tinham uma empresa do mesmo ramo que fazia esse tipo de comercial. Eram vídeos engraçados, sorteios de tablets. Voltei e pensei ‘por que não?’. Apresentei ao meu pai e à agência e eles toparam fazer isso”, conta Diego Oliveira, sócio-diretor do estabelecimento.
O Jardim da Ressurreição foi inaugurado em 1977, mas há cerca de um ano começou a repercutir nas redes sociais. No Facebook, a página do ‘cemi’, como é carinhosamente chamado pelos fãs, já conta com mais de 65 mil curtidas e tem um crescimento de cerca de 1,5% a cada semana.
Por lá, tem zoeira até com os próprios funcionários, como com a gerente Maria das Dores.

Retorno surpreendente

“O alcance nos surpreendeu, pois não pensávamos que seria um case com essa dimensão. Nosso objetivo era focar no público local, mas a página é conhecida em todo o País. Foi arriscado e sabíamos disso desde o começo, mas sempre que fazemos um post pensamos ‘eu curtiria ou compartilharia?’. Isso tudo sem esquecer, claro, das mídias tradicionais”, explica Eudes Júnior, sócio-diretor da CJ Flash, que gerencia a página do cemitério.




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