Menina de 13 anos é assassinada com 27 facadas

Corpo foi encontrado em matagal perto da represa

Menina de 13 anos é assassinada com 27 facadas
O corpo da adolescente de 13 anos, que foi encontrada morta com 27 facadas em um matagal próximo à represa de Nazaré Paulista, foi sepultado no fim da tarde deste sábado (17) em Piracaia.
O sepultamento de Yara Fabian Pinheiro da Silva aconteceu por volta das 17h no cemitério municipal e foi marcado pela comoção de parentes, amigos da adolescente e moradores da cidade que se revoltaram com o crime. "A única coisa que queremos é justiça, só isso", afirmou Gorette Pinheiro, tia da adolescente.
"A gente custa a acreditar. Uma menina excelente, uma criança grande. Não dá para acreditar, a gente perde o chão", disse Silvia Baxmann, professora de geografia da menina.
A adolescente, que estava desaparecida desde a tarde de quinta-feira (15), foi encontrada morta no fim da tarde de sexta-feira em um matagal perto da represa de Nazaré Paulista. Segundo a Polícia Civil, ela foi morta com 27 facadas e há ainda a suspeita de abuso sexual, que só será confirmada com um laudo.
A menina desapareceu quando teria saído de casa por volta do meio dia para ir ao dentista em Atibaia (SP). Ainda não se sabe se a menina chegou a pegar o ônibus em Piracaia ou se foi abordada no ponto pelo criminoso.
Investigação
O crime é investigado pela Polícia Civil, que não descarta nenhuma possibilidade e trata o caso com cautela. "É bem prematuro falar alguma coisa ainda. Nem a família sabe porque a menina era muito comportada, não tinha namorado, não saía de casa só, foi a segunda vez que ela saiu pra ir ao dentista", afirmou o delegado Luiz Carlos Ziliotti.
O corpo da jovem foi encontrado por moradores que acionaram a polícia. Os populares informaram ainda que havia uma Kombi estacionada perto do local. O motorista do veículo alegou que estava acompanhado de uma garota de programa e que não sabia sobre a morte da adolescente.
No veículo do suspeito, a polícia encontrou uma faca e na casa dele um lençol com manchas de sangue. Durante depoimento, ele disse que as manchas eram da mulher com que estava e que levou para ser lavado em casa. Ele foi ouvido e liberado. O celular da vítima ainda não foi localizado. 
Fonte: G1

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