Comoção marca velório de policial do Bope executado em Teresina

O cabo foi executado na noite de terça (6) no bairro Saci em Teresina. Velório foi na capela São Sebastião, da Polícia Militar, no bairro Cristo Rei.
Clima de muita comoção e tristeza marcou o velório do cabo Claudemir de Paula Sousa, 32 anos,executado na noite dessa terça-feira (6) no bairro Saci, Zona Sul de Teresina. A cerimônia foi nesta quarta-feira (7) na capela São Sebastião, da Polícia Militar, no bairro Cristo Rei. O cabo era policial do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Piauí (Bope) e foi executado quando saia da academia.

Familiares, amigos e corporações da Polícia Militar estavam presentes para prestar as últimas homenagens para o policial. Claudemir era formado desde 2008 e atuava na polícia desde 2009.

“Ele era operador tático, formado em ações táticas especiais, era explosivista qualificado para auto risco. Se torna uma perda muito difícil, lamentamos e sentimos muitos. Sabemos que é uma coisa que pode acontecer, mas sabemos e não esperamos, principalmente da forma que foi. É uma perda social, não só para a família, mas também é uma perda muito grande para os operadores”, disse o capitão Evandro Vasconcelos do Bope.

O capitão ainda informou que atualmente o cabo estava de férias. “Ele atuou na Força Nacional por mais de dois anos e estava desmobilizado, encerrou a sua atuação e estava em gozo de férias para retornar às suas atividades no Bope. Pela grande convivência entre os operadores terminamos criando um grande vínculo e afinidade com todos”, finalizou o capitão.

Uma missa será realizada às 16h e em seguida acontece o enterro no cemitério Jardim da Ressurreição, Zona Leste de Teresina.

Entenda o caso
O policial foi executado a tiros na noite desta terça (6) quando saia de uma academia no bairro Saci, na Zona Sul de Teresina. Cinco suspeitos foram presos na manhã desta quarta-feira (7) acusados de executar o policial.

De acordo com o secretário de segurança, Fábio Abreu, um dos suspeitos usava tornozeleira eletrônica e a partir do monitoramento dele os policiais chegaram aos demais envolvidos no assassinato, inclusive, ao mandante, que é funcionário da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Também entre os presos está um taxista, apontado como o agenciador dos atiradores. A polícia suspeita de crime passional.

Fonte: G1 P

Postar um comentário

0 Comentários