Vídeo: PM sacode jovem de ponta-cabeça em revista policial

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Um vídeo sobre uma abordagem policial um tanto diferente está dando o que falar na internet.

Nas imagens, cuja autoria não se sabe ao certo, um policial militar aparece tomando uma atitude incomum em uma abordagem policial, em Minas Gerais. O vídeo é bem curto - apenas 10 segundos. Mas imagens contém o suficiente para causar grande repercussão nas redes sociais, com vários comentários contra e a favor. Alguns internautas questionam o ato como possível abuso de autoridade. Outros acreditam que a atitude do policial é legítima. 

Tudo acontece inicialmente como uma abordagem de rotina. Os agentes pedem para dois suspeitos virarem-se de frente para a parede com as mãos na cabeça. Na sequência, se aproximam dos rapazes para checar se estão guardando nas roupas algo irregular ou suspeito.

Aí ocorre o inusitado: um dos policiais militares coloca a mão entre as pernas do rapaz averiguado e, segurando-lhe o tronco com a outra mão, suspende o dito cujo, virado-o de ponta-cabeça para ver se algo ilícito cai no chão. Em seguida, o policial dá uma sacudida.

O suspeito não reage e o agente rapidamente o recoloca no chão na posição normal.

Após a divulgação do material, a #Polícia Militar de Minas Gerais divulgou uma nota oficial, na qual assegura que um procedimento administrativo foi aberto para apurar se houve ou não algum excesso na conduta do agente de segurança.

No comunicado, o órgão admitiu que a revista não corresponde ao padrão de conduta da PM em abordagens de rua, conforme ditam as normas da corporação.

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança, a Polícia Militar possui regramentos doutrinários que disciplinam a forma adequada de proceder a revista, em consonância com os direitos humanos e a segurança dos cidadãos. Tais conteúdos são objeto de treinamento prático e teórico.

Caso fique comprovado irregularidade, o policial pode ser punido administrativamente e até penalmente. Assim que a corporação tomou conhecimento do vídeo, encaminhou o material para análise da Corregedoria, que segue avaliando as cenas.





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