Sobrevivente de chacina que matou família de PM é levado para depor

A testemunha é levada para a delegacia 

Um homem que sobreviveu à chacina na qual foram mortos quatro parentes de um policial militar, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, seguiu para prestar depoimento. Ele será ouvido na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que investiga o crime. O homem andava com dificuldade ao sair da casa na Rua Bom Jardim, no bairro Parque Tietê, onde ocorreram os assassinatos. Ele contou a PMs do 21º BPM (São João de Meriti) que estavam no local do crime que conseguiu escapar da pessoa que invadiu a residência se trancando no quarto.
O sargento Cristiano, com a mão no rosto: ele encontrou os parentes mortos
O sargento Cristiano, com a mão no rosto: ele encontrou os parentes mortos
A polícia também aguarda para prestar depoimento Leonardo Gomes Gregório, de 29 anos. Ele era padrasto das crianças mortas na chacina. Ele trabalha no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Zona Norte do Rio. A mãe do rapaz já está na DHBF.
PM encontrou parentes mortos
O sargento do 5º BPM (Praça da Harmonia) Cristiano José Martins chegou em casa por volta das 8h desta quarta-feira. Primeiro, ele descobriu um dos cachorros da família morto nos fundos do imóvel. Depois, viu a porta dos fundos arrombada. Ao entrar na casa, achou os corpos de sua mãe, Marilene José Martins, de 60 anos, de seu irmão, Fernando José Martins, de 36, e das primas de criação Kauane, de 7, e Hester, de 5.
Moradores da rua se revoltaram com a tragédia
Moradores da rua se revoltaram com a tragédia 
O local foi isolado para a realização de uma perícia. Ainda de acordo com o 21º BPM, a casa onde ocorreu o crime fica perto do Morro do Azul, que é controlado por uma facção criminosa.
Os corpos sendo retirados da casa
Os corpos sendo retirados da casa
Por volta das 11h20, os corpos das quatro vítimas deixaram a residência e seguiram para o Instituto Médico-Legal (IML) de Duque de Caxias, também na Baixada. Segundo informações preliminares da polícia, Marilene foi morta por asfixia e Fernando levou facadas - os dois têm marcas de pancadas no corpo. As crianças teriam sido espancadas.
Pessoas que moram perto da casa onde ocorreu a tragédia estão revoltadas com o crime. Equipes do 21º BPM, com o apoio do 20º BPM (Mesquita), fazem buscas na região para tentar localizar suspeitos do crime.
Procurada para comentar as mortes, a assessoria de imprensa da Polícia Militar informou apenas que "essa ocorrência está com DHBF".

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