No Ceará, policiais civis acusados de tortura e extorsão são demitidos

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Dois policiais acusados de crimes de agressão, tortura, ameaça e extorsão foram demitidos da Polícia Civil do Ceará. As sanções administrativas contra os agentes foram publicadas na quinta-feira (20), no Diário Oficial do Estado.

Conforme o documento, os inspetores Francisco Márcio Correia Cruz e Anderson Soares Pimenta torturam um preso dentro da Delegacia Regional do Crato. Os policiais exigiram o pagamento de quatro notebooks para liberação da prisão. O homem havia sido detido suspeito de praticar estelionato em diferentes cidades do Nordeste.

A decisão apontou que os policiais "não observaram a missão que lhes fora confiada, prejudicando a sociedade, a imagem da instituição da Polícia Civil e dos colegas de profissão. Atuando com inobservância ao Estatuto que rege suas condutas funcionais, posto que fizeram uso de suas prerrogativas de policial civil com o objetivo de cometer crimes".

Em 2010, os policiais e um delegado foram presos após operação realizada pela Corregedoria Geral de Disciplina (CGD), com o apoio da Polícia Federal. Os agentes eram apontados como membros de uma quadrilha que extorquia proprietários de veículos clonados.

De acordo com as investigações, o grupo praticava torturas, sequestro e peculato. Segundo denúncia do Ministério Público do Ceará (MP), os policiais exigiam das vítimas grandes quantias de dinheiro para a liberação de veículos apreendidos por supostas irregularidades.


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