CURIOSIDADE- Mulher é engolida por buraco

Vítima ficará sem trabalhar por 7 dias para se recuperar de ferimentos

Mulher é engolida por buraco
A entregadora de panfletos Fernanda Alves dos Santos, de 26 anos, chora quando se lembra dos momentos de desespero que passou neste sábado (22), quando foi engolida por um buraco aberto por um vazamento enquanto andava por uma calçada na zona leste de Ribeirão Preto (SP).
A vítima, que teve ferimentos por todo o corpo e ficará por sete dias afastada do trabalho para se recuperar, conta que, sem ajuda do marido, poderia não ter sobrevivido.
Ela estuda que tipo de providências tomará em relação à Prefeitura. "Foi um pesadelo", afirma a mulher.
O acidente aconteceu durante a manhã na Rua Abrão Issa Halack, em frente ao número 1700, na Ribeirânia. A vítima entregava panfletos nas casas do bairro com o marido quando a estrutura da calçada cedeu.
O Departamento de Água e Esgoto (Daerp) informou que somente tomou conhecimento do buraco neste sábado. Segundo a autarquia, o vazamento foi contido e tapado por terra até que seja feita a cobertura de concreto, programada para segunda-feira (24).
Mulher engolida por calçada
Fernanda diz que não houve tempo de esboçar qualquer reação. Ela conta que, de repente, se viu afundando na água. "É muito assustador. Como você está andando e cai do nada?", afirma.
É muito assustador. Como você está andando e cai do nada?"
Nos primeiros instantes, a entregador se lembra que teve dificuldade para sair. "O buraco me puxando pra baixo e eu tentava sair, o buraco me puxava pra baixo e caía pedra, caía tudo em cima de mim. Eu não conseguia", afirma.
Só houve tempo para dar um impulso e gritar por socorro ao marido, que estava do outro lado da rua, segundo Fernanda.
"Sai, só que não estava aguentando me mexer e eu gritava ele [marido]. O jeito nosso de trabalhar é um do lado de cá [da rua] e outro do lado de lá e ele estava do lado dele, mas graças a Deus ele ouviu."
Com a chegada do Corpo de Bombeiros, o resgate foi concluído. Fernanda sobreviveu com ferimentos e dores por todo o corpo.
"Bateu a bacia, ficou dolorido, dor nas costas, na perna, no braço, bati a cabeça, ralei inteira mesmo, fora que vou ficar sete dias em casa e eu quero saber. Vou ficar sete dias em casa, só meu marido indo trabalhar. E aí? E a minha situação? Ela fica como?", questiona.
O problema, segundo a entregadora de panfletos, poderia ter sido resolvido antes pela Prefeitura. Uma criança ou um idoso nas mesmas condições, de acordo com ela, teria se afogado e morrido.
"Acho que deveriam ter olhado aquilo ali, não sei. Todo mundo estava reclamando dos bueiros, que estavam vazando água fazia duas semanas. Os vizinhos lá diziam que estava vazando água", afirma. 

G1

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