EUNÍCIO QUER INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA NO CASO DO ESTUPRO DE ALUNA DA UNILAB

Eunício 13
O senador cearense considerou grave a postura da direção da instituição
O senador Eunício Oliveira (PMDB) deverá pedir a intervenção do Ministério da Justiça na investigação do episódio de violência, ocorrido no último fim de semana, envolvendo alunos da Universidade  da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), no Ceará. Uma estudante de origem africana  denunciou à Polícia Civil ter sido estuprada por um colega também estrangeiro. Os alunos acusam a universidade de abafar o caso e a Justiça mandou soltar o suspeito um dia após ele ter sido preso em flagrante.
Para Eunício Oliveira, a denúncia feita pelos próprios alunos de que a direção da universidade  estaria tentando ocultar os fatos  é gravíssima. Além disso, merece uma investigação rigorosa e mais abrangente, visto que a instituição abriga jovens brasileiros e estrangeiros.  A Polícia Federal, acionada pelo Ministério da Justiça, poderia dar maior suporte na apuração do último caso  e de outros estupros que teriam ocorrido ali.
O fato estava sendo abafado pela direção da Unilab, conforme denúncia dos alunos nas redes sociais. E o episódio só veio à tona quando os estudantes fizeram pichações nos prédios dos campus em  Acarape e Redenção, municípios vizinhos (distantes 52 e 54Km de Fortaleza, respectivamente).
Festa e crime
A violência sexual ocorreu, segundo apurou a Polícia, no último sábado (18). A estudante, de 25 anos, teria sido violentada pelo colega – ambos africanos – durante uma festa organizada pelos próprios universitários em um condomínio na cidade de Acarape, que serve como  residência para os africanos.  Contudo, o caso somente chegou ao conhecimento da Polícia na segunda-feira (20). Naquela data, a delegada titular de Redenção, Arlete Silveira, tomou o depoimento da vítima e iniciou diligências que resultaram na identificação, localização e prisão em flagrante do abusador.
A revolta dos alunos, porém, se tornou mais acirrada quando a Justiça decidiu relaxar a prisão em flagrante do estuprador e determinar sua soltura imediata. A juíza de Direito, Juliana Sampaio alegou ter encontrado nos autos da prisão uma “ilegalidade”, já que a prisão teria ocorrido, ao menos, dois dias após o cometimento do crime.  Em nota, o Tribunal de Justiça confirmou a soltura do preso e que o Ministério Público estaria propenso a requerer a prisão preventiva do aluno.

  FONTE: http://www.blogdofernandoribeiro.com.br/

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